Fazia tempo que eu estava
distante das palavras soltas e pensamentos que de alguma forma tornam reflexo
momentâneo ou traduzem um pouco de mim...
Fazia tempo que eu não me sentia livre como um
adolescente apaixonado, que por muitas vezes só sabe dizer o que sente
escrevendo...
Sempre fui adepto do hábito de escrever. Daqueles
que escrevem sem obrigação, dos que despertam a cada momento o inesquecível,
único, sublime, e tantas outras emoções que só o coração entende...
De uns dias pra cá comecei a me perguntar o porquê
de não ter mais aquela vontade de sentar, ouvir uma boa música e escrever o que
eu penso?
Certo dessa ausência, hoje resolvi escrever tudo aquilo que me vinha na cabeça,
àquilo que pra mim, não precisaria ser perfeito, mas que na humildade de breves
pensamentos, o que estava adormecido, se colocava de pé e gerava em pequenas
linhas o claro de uma arte de escrever, que por alguns meses insistiu em ficar ofuscada...
Isso mesmo!
Tristes dias que minha escrita estava adormecida,
e que por tantas vezes tornou minha simples criatividade escondida, presa por
regras e julgamentos de que homem não demonstra seus sentimentos...
E daí, comecei a lembrar de que o gosto é meu, e
por isso totalmente livre pra rimar quando quiser, repetir as palavras que
quiser, e sem todas aquelas formas prontas, de tudo pensado e calculado, mas
sim tudo do meu jeito.
E aos poucos a inspiração, que antes se mostrava
tão tímida, ia surgindo de maneira que me dava forças pra continuar a redigir
esse pequeno texto, o que para muitos pode parecer tão simples e sem
criatividade, mas que pra mim tem notável valor. Afinal, não estou aqui escrevendo
pra agradar ninguém!
E, num dia de domingo de sol, fui soltando um a
um cada pensamento que vinha sobre o Amor, o que queria ter, o que tive, a
vida…
Aliás, me deixei levar numa sequência de
devaneios que acompanhados às músicas que ouvia naquele exato momento, se
tornavam um pouco realista do que eu sou hoje, e sem destinação a alguém
específico, mas que infelizmente podem ser interpretados assim! Bendita mania
do povo de julgar quem fala de sentimentos como um necessário e potencial
apaixonado, mal amado, frustrado, ou sei lá tantos outros julgamentos. Mas tudo
bem, afinal a vida sempre vai ser cercada de interpretações e julgamentos!
E, ainda com linhas em branco e um sorriso largo
no rosto, dedico essa sensação de recomeço aos meus leitores, adeptos ou
críticos, minhas novas postagens que estão por vir cheias de satisfação e orgulho
de tudo aquilo que me faz bem e me rouba sorrisos.
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