sábado, 23 de março de 2013

O garoto e o girassol



Em um lugarejo não muito distante, havia um garoto que amava as rosas...
Para ele o aroma, as cores, texturas, formas, enfim tudo que nelas encontrava era sublime e tão único...
Só que num certo dia, talvez por ironia ou sorte do destino, quando andava por um dos caminhos que o levava até sua casa, avistou um jardim, que no meio dele existia um girassol...
Admirando sua beleza, ficou ali por horas fitando com total atenção o quão era prazeroso está vendo cada detalhe que o tornava tão diferente e tão especial.
Para ele naqueles breves instantes aquela era a rosa mais bela do mundo...
E os dias foram se passando e todas às vezes, o jovem garoto fazia questão de passar lentamente na frente daquele jardim, pois para ele não havia melhor sensação do que avistar, mesmo que de longe aquele girassol, embora muitas vezes tenha pensado em levá-lo para casa e cuidá-lo para sempre, mas ele não podia fazer isso, afinal ele já tinha seu jardineiro.
E assim o garoto foi crescendo longe do seu girassol, plantando e cuidando de rosas que para ele nunca teriam a sua mesma beleza e elegância que roubava a cena e atenção dos que amam os mínimos detalhes.
O tempo corria e sua vida não parecia mais a mesma, tudo o fazia crer que seus cuidados, preocupações, dedicação, e carinho deveriam ser dados aquele girassol. Como se tivesse a sensação de que sua rosa alfa deveria ser plantada no pequeno e confortável jardim chamado coração, pois estando ali ninguém jamais poderia roubá-lo.
E assim caminhando lado a lado com o injusto tempo, o garoto certo que ainda vivia longe do seu girassol, pedia a Deus que lhe fosse dado uma semente, uma oportunidade de tê-lo por perto todos os dias, estando por perto do maior presente que Deus poderia dá-lo. E como na vida nem tudo é do jeito como desejamos, o garoto do girassol se mantém firme cuidando do seu jardim coração, lugar que segundo ele algum dia será do girassol que inúmeras vezes o roubou um sorriso bobo, e que o fez querer amar sem medos e receios...
E diante dessa ausência, o garoto continua cultivando os seus sentimentos à distância, mas certo de que tudo isso é só mais uma fase da vida, mas ver se não demora tanto a florescer minha flor, afinal o jardim nunca é o mesmo sem você por perto.
Allan Olyver

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Mania de escrever


Aqui mais uma vez estou cheio de minhas manias...


Afinal quem não tem manias?


Todos temos!


E por incrível que pareça, escrever tem sido uma das melhores...


É como se nesses momentos uma folha branca do Word me aguçasse a falar de emoções, sonhos, e todos aqueles devaneios de um tímido poeta.


Quando escrevo, sinto que desabafo, esqueço o tempo, converso comigo mesmo.


Nisso tudo me sinto livre, sinto que ainda há um pouco da inocência, daquilo que me fascina e me faz ser tão eu, o garoto bobo, brincalhão, ciumento, louco varrido rsrs Allan Cavalcante.


Aquele que por muitas vezes acredita no Amor pra toda vida, pra sempre, idealizado e escrito com letra maiúscula.


Têm horas que o assunto a escrever não interessa, até porque não programa dias pra escrever... Acordo com vontade e pronto; sem imaginar que quando começo, muitas coisas surgem do nada, e que me fariam escrever inúmeras páginas.


O que é engraçado é que todo mundo sabe que a vida é cheia de surpresas, mas mesmo assim acham tão estranho um homem sem título formal de poeta escrever sobre os sentimentos.


Afinal muitas pessoas têm julgado o Amor como algo tão brega, que não vale a pena falar...


E assim a cada dia nos tornamos uma sociedade egoísta, individual, que só pensa no próprio nariz e que se danem os sentimentos dos outros.


Desculpa, mas se demonstrar aquilo que sentimos sem se preocupar com que os outros vão pensar for “brega”, prazer, conheça um com muito orgulho!
 Allan Olyver

domingo, 21 de outubro de 2012

Um poeta adormecido





Fazia tempo que eu estava distante das palavras soltas e pensamentos que de alguma forma tornam reflexo momentâneo ou traduzem um pouco de mim...

Fazia tempo que eu não me sentia livre como um adolescente apaixonado, que por muitas vezes só sabe dizer o que sente escrevendo...

Sempre fui adepto do hábito de escrever. Daqueles que escrevem sem obrigação, dos que despertam a cada momento o inesquecível, único, sublime, e tantas outras emoções que só o coração entende...

De uns dias pra cá comecei a me perguntar o porquê de não ter mais aquela vontade de sentar, ouvir uma boa música e escrever o que eu penso?

Certo dessa ausência, hoje resolvi escrever tudo aquilo que me vinha na cabeça, àquilo que pra mim, não precisaria ser perfeito, mas que na humildade de breves pensamentos, o que estava adormecido, se colocava de pé e gerava em pequenas linhas o claro de uma arte de escrever, que por alguns meses insistiu em ficar ofuscada...
Isso mesmo!
Tristes dias que minha escrita estava adormecida, e que por tantas vezes tornou minha simples criatividade escondida, presa por regras e julgamentos de que homem não demonstra seus sentimentos...

E daí, comecei a lembrar de que o gosto é meu, e por isso totalmente livre pra rimar quando quiser, repetir as palavras que quiser, e sem todas aquelas formas prontas, de tudo pensado e calculado, mas sim tudo do meu jeito.

E aos poucos a inspiração, que antes se mostrava tão tímida, ia surgindo de maneira que me dava forças pra continuar a redigir esse pequeno texto, o que para muitos pode parecer tão simples e sem criatividade, mas que pra mim tem notável valor. Afinal, não estou aqui escrevendo pra agradar ninguém!

E, num dia de domingo de sol, fui soltando um a um cada pensamento que vinha sobre o Amor, o que queria ter, o que tive, a vida…

Aliás, me deixei levar numa sequência de devaneios que acompanhados às músicas que ouvia naquele exato momento, se tornavam um pouco realista do que eu sou hoje, e sem destinação a alguém específico, mas que infelizmente podem ser interpretados assim! Bendita mania do povo de julgar quem fala de sentimentos como um necessário e potencial apaixonado, mal amado, frustrado, ou sei lá tantos outros julgamentos. Mas tudo bem, afinal a vida sempre vai ser cercada de interpretações e julgamentos!

E, ainda com linhas em branco e um sorriso largo no rosto, dedico essa sensação de recomeço aos meus leitores, adeptos ou críticos, minhas novas postagens que estão por vir cheias de satisfação e orgulho de tudo aquilo que me faz bem e me rouba sorrisos.

Allan Olyver

sábado, 30 de junho de 2012

Forte coração frágil!!!


Tem horas que eu só queria que tudo fosse diferente...

Queria que as coisas não fossem tão difíceis quanto parecem...

Queria ter agora e em todos os momentos o prazer de sorrir a cada segundo ao pensar em você, ou em tudo aquilo que você significa pra mim.

Às vezes me pego a pensar o que seria a culpa dessa tua ausência??

Seria eu mesmo??

E não vou mentir que isso é um dos sentimentos mais difíceis de aceitar.

Me dói saber que de uma forma ou de outra posso ser o motivo da falta daquilo que sempre me conquistou, que é o Amor demonstrado, dedicado sem medo de se entregar...

O que me resta nesses momentos é escrever breves pensamentos que competem com essa tristeza de não poder te sentir de fato...

Neles relato um pouco do tudo que um coração frágil insiste em sentir, e algumas vezes tentando escancarar uma dor que desatina em cada caractere escrito nessa poesia...

Então meu coração, se é que você me ouve!!!

Desculpa por te fazer parte dessa história, desculpa por ter feito você compartilhar desse mar de emoções...

Assim como uma criança esperançosa, preciso que confie em mim, preciso que me ajude a acreditar em dias melhores, em novos sonhos e retomadas para que algum dia eu e você possamos sorrir desses momentos, e pararmos pra reconhecer que tudo teve um significado e uma aprendizagem.

E assim eu e você possamos firmar uma aliança de respeito e de um carinho mútuo em que nem o tempo possa nos fazer mudar de idéia.

Agora, segure minha mão e não a solte por nada, pois o agora já é sinônimo de mudança.

Allan Olyver

terça-feira, 19 de junho de 2012

Conselhos



Se eu pudesse dar um conselho, seria!!!
Viva com intensidade cada momento dessa vida tão terna, até porque nunca saberemos o instante em que as cortinas se fecham, e que o show acaba...
Sabe?!
Não custa nada dizer um eu te amo nos momentos oportunos, dar um sorriso, pedir perdão, trocar um abraço, um beijo, ou tantas outras coisas que nos tornam tão diferentes...
Então, porque não tentar???
Em tamanhas surpresas desse show chamado vida, não há pior sentimento, do que saber que não há mais tempo pra fazer tudo aquilo que queríamos que valesse a pena, por que ela mesma em alguns situações nos impulsiona pra caminhos que nunca imaginaríamos trilhar...
Então o que nos resta é o hoje, é o agora!!!
Não vamos deixar que essa correria louca da vida não nos permita dizer: mãe, pai, filho, amor; eu Amo você, te adoro, se cuida, você é especial, além de infinitas outras formas de demonstrações de carinho, que todos nós sabemos que valem como doces palavras ao coração!!!
E com tudo isso, talvez não existiriam tantas separações, tantas discórdias, arrependimentos, tristezas, ou tudo aquilo que de alguma forma mancham a imagem da Humanidade, ou nos tornando em alguns momentos tão irracionais e vazios de nós mesmos!!!
Seremos esperançosos como uma criança, e maduros o suficiente pra aceitarmos as mudanças do Hoje.
Allan Olyver

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Da solidão



A maior solidão é a do ser que não ama.

A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.

A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.

O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo.

Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno.

Ele é a angústia do mundo que o reflete.

Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre.
Vinícius de Moraes

Mania de Escrever




Às vezes o único desejo de um poeta é conseguir escrever um texto sem sentido, sem muitas palavras, emoções ou sem todas aquelas suas loucas fantasias.
É como se ele precisasse desabafar, ou talvez dedicar um pouco do seu tempo escrevendo o que possivilmente para muitos sejam frases exageradas e desconexas.
Mas como qualquer pessoa, ele só que um pouco de atenção, nem que seja a dele mesmo ao fitar com olhos concentrados a cada linha desse texto louco, mas que pra ele faz todo sentido, como se tudo encaixasse perfeitamente naquele exato momento.
Ele só deseja grafar seus pensamentos tão breves, únicos, e confusos, mas repletos de um oceano de segredos, muitos deles guardados em um lugar próximo do vão do esquecimento.
No mais esse poeta apenas tenta ser nessa fração de segundos um pouco transparente, ou como um diário secreto que somente ele consegue entender.

Allan Olyver